O primeiro ano foi de tensão, angústia, ansiedade, medo e todos os adjetivos ruins que uma pessoa pode sentir presos no meio da garganta.
Aos poucos, fomos acometidos de doses homeopáticas de alegria e bem-estar. Marcar um piquenique com alguns amigos, poder conversar no jardim com uma certa distância do interlocutor, poder entrar no mar, mesmo que tenha que ser às seis horas da manhã.
Depois veio a vacina de uma dose. Depois, a segunda dose da vacina de uma dose.
Veio a coragem de ir a um café naquela mesinha da área aberta. Caminhar de manhã cedo, sem ninguém por perto e, finalmente, sentir a brisa e o sol baterem no rosto sem máscara.
Mas aqui nos encontramos nas segundas férias sem viajar, com a impressão que caminhamos um longo trecho para chegar no mesmo lugar. Como dizia a celebridade na televisão: demos uma guinada de 360 graus.
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