Às vezes, tem gente que abre mão da gente.
Começa de pouquinho, não te procura tanto quanto antes.
Esse pouquinho fica ainda menos. Vira um telefonema no aniversário.
Depois piora: o telefonema vira mensagem de whatsapp.
A notificação da realidade vem.
Por vezes, tento reverter a situação. Mas o outro lado fala que não quer se encontrar: “Não pode ser por telefone?”.
Não, não pode. Daí entendo de vez.
Tenho que deixar voar. Tenho que saber dar tchau.
Tenho também que saber que errei em algumas coisas e em outras não.
Vou dar oi para coisas novas.
Vou nutrir relações que existem e persistem, a seu modo. E essas me fazem bem. E continuar cultivando a vontade de ser feliz e de ser verdadeira comigo mesma.
E aquela partezinha fica na memória, porque ela quis ir embora.
E tudo bem.
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