Olhar pra trás

No finzinho do ano tenho mania de olhar pra trás e ver o que fiz de bom.

Se andei umas três casas pra frente ou se voltei duas.

Depois de rememorar os dias de 2022 escritos na minha agenda, posso me garantir: fui feliz.

Fiquei triste, desesperada, sofri, chorei sozinha, porém menos vezes que as que ri, conversei com amigos e tive novas ideias.

Vinte-e-dois foi o ano que tive minha vida mais perto do que era antes daquela sexta-feira treze de março de vinte-vinte. Minha mente respirou aliviada, meus braços abraçaram quem eu queria e beijei quem tive vontade.

Filmes, livros e música me fizeram companhia, assim como velhos amigos e novos, que chegaram de fininho e encontraram um espacinho no meu coração. Como é bom!

Obrigada, 2022. Silenciosamente agradeço a mim mesma e aos meus 44 anos de vida que me fizeram um pouco melhor.

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Músicas que não saíram da minha cabeça

• Mockinbirds, Mark Lanegan

• Oceania, Smashing Pumpkins

• Whiteout, Warpaint

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Filmes que me emocionaram

• Deserto Particular, Aly Muritiba

• Great Freedom, Sebastian Meise

• Bergman Island, Mia Hansen-Løve

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Séries que me fizeram rir e chorar

• Marvelous Mrs. Maisel, Amy Sherman-Palladino e Daniel Palladino

• My brilliant friend, Saverio Costanzo

• Irma Vep, Olivier Assayas 

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Livros que embarquei

• O parque das irmãs magníficas, Camila Sosa Villada

• Arrastados e Todo dia a mesma noite, ambos de Daniela Arbex

• Lula volume 1, Fernando Morais

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* Devo ter sido injusta com várias outras obras. Não foi missão fácil escolher entre os 124 filmes assistidos e os 32 livros lidos. Sobre as músicas: tenho alma saudosista. Sempre volto para as influências da minha adolescência. Saudades 🙂

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Melhor notícia do ano

Lula ganhou as eleições!

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