Quando nos deparamos com a situação inédita de pandemia em nossas vidas, entendemos também que a morte e o luto seriam questões presentes.
Sentimos a perda de conhecidos, amados, famosos e da população de nosso país. Tudo ao mesmo tempo.
Falar sobre o luto, senti-lo e dar as mãos para ele sempre foi necessário. Talvez, seja a hora de encará-lo de frente de uma vez por todas.

Há dois dias, assisti ao filme Metalhead. A princípio, parece ser sobre uma menina que gosta de death metal, mas é bem mais que isso. É sobre como ela lidou com a perda do irmão na infância. Se passa na Islândia e mostra de forma muito sensível o papel da família e da comunidade ao seu redor em sua superação.

Também li o último livreto ‘Notas sobre o luto‘ da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adiche. São relatos sinceros de como a autora lidou com o luto da perda do pai para Covid-19 no ano passado. O livro é profundamente verdadeiro, o que nos faz refletir sobre a perda de alguém que amamos e como isso é incontornável na vida.
Não menos emocionante é essa conversa da psicanalista Maria Homem com o Paulo Werneck, no podcast da revista Quatro Cinco Um. Ela conta sobre a perda de seu companheiro, também psicanalista, Contardo Calligaris e como está passando por isso.
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