Os últimos quinze anos passei praticando yoga regularmente. Comecei tarde, com trinta anos, atrás de algo para acalmar o coração e apaziguar minha ansiedade. Encontrei minha primeira professora, que virou amiga, e uma prática que carregarei para o resto da vida.
Mais tarde ela também virou minha aluna, mas de bordado.
Durante essas práticas ouvia muito sobre gratidão, sentimento que sempre cultivei na vida. Na yoga, não foi difícil me sentir completa e agradecida por conquistar sempre alguns centímetros a mais no alongamento, de ter amigos, boas conversas e pela troca de experiências.
Os anos passaram, a professora resolveu se aposentar num momento político bem conturbado. Num pós-pandemia cheio de fantasmas traduzidos em notícias falsas. Aposentou-se amargurada, dizem. Com o coração escasso de agradecimento.
Ainda bem que gratidão a gente sente sem precisar que o outro sinta.
Me sinto completa nessa jornada de quinze anos. Feliz por incluir a yoga na minha rotina e por encontrar nova mestra em uma amiga de longa data.
Sigamos a prática. Namastê!
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