Nunca fui ingênua o suficiente para depositar todas as minhas esperanças em um candidato político.
Mas é certo que chegamos ao fundo do poço nos últimos quatro anos e, por ora o candidato de esquerda foi a nossa salvação de um problema gigante.
Juntando tudo isso à vontade do ano novo melhor, tinha alguma certeza de que algumas coisas que “plantei” no ano passado seriam desfrutadas em 2023.
Eis que o ano chega difícil, pesado e devagar.
Depositei energia em projetos que se dissolveram no ar. Assim como as palavras de algumas pessoas.
Não estava compreendendo bem a minha tristeza profunda, mas quando parei pra pensar, identifiquei o luto que estou vivendo pelas coisas prometidas, batalhadas e não concluídas.
Daqui pra frente, o jeito é me resguardar para recomeçar, um pouco mais sozinha e confiante da minha capacidade criativa. O meu sonho não é o sonho do outro, definitivamente.
*Post dedicado ao amigo Guto Alves, jornalista de mão cheia.
Imagem: arte de Ivan Grilo.
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