Pequenos tuítes.

Eu já deitada, Anna Kariênina novinho em folha na mão, lendo o prefácio de Thomas Mann, o marido pergunta: “Cadê a aniversariante?”. A gata está dormindo lá no meu ateliê. E ele traz a aniversariante pra dormir com a gente.

Em busca do silêncio impossível.

Enquanto caminho, Billy Corgan canta no meu ouvido, avisto um gato no alto da varanda de sua casa, um passaroco passa por mim carregando parte do material para a obra do ninho, as maritacas comem o alpiste colocado religiosamente todas as manhãs pelo senhor que mora em frente, a obra de ampliação da casa da esquina já está avançada, conheço o bebê que mora na casa dos gatos de sobrenome Mia, o banco que gosto de dar uma parada já está ocupado por uma senhora fumante de perfume forte, e Giordano – o gato mais gordo do Brasil – nunca mais foi avistado.

Esse termo “entregar” para tudo que se faz na vida está muito errado. Esses dias ouvi um jovem falar que acumulou tantas horas de tal jogo. Acumulou? Pra mim, perdeu.

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