Sonhei uma coisa muito estranha na última noite.
Voltaria pra casa, depois de uma viagem à Minas com a minha família.
Me avisaram em cima da hora o dia do retorno e eu teria que arrumar a mala correndo, na noite da véspera.
Já chateada por ter sido avisada em cima da hora, fui enfim separar tudo. Alguns amigos me acompanhavam.
Só daí me dei conta da quantidade de coisas que levei. Entre muitas roupas inúteis, havia um par de luvas de quando eu era criança. Nem cabiam nas minhas mãos adultas de hoje. Os amigos riram.

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Enquanto eu corria na esteira nesta manhã, pensava sobre meu sonho.
Pensava sobre a quantidade de coisas inúteis que levo pra lá e pra cá nessa vida. Coisas que já não me servem mais. Coisas que não me fazem mais sentido algum.
Minha mala pode ser mais leve.
Talvez não precise ser uma mala, mas uma mochila.
Ou até mesmo uma bolsa a tiracolo.

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