Escapando da realidade

Adoro cinema, filmes bons, diretores geniais. Mas vou te contar que também adoro filminhos menores e independentes, mas sensíveis. Fico feliz quando consigo achá-los, em meio a cartazes horrorosos refeitos pelas plataformas de streaming.

Para passar por essa avalanche de notícias ruins, compartilho com você uma pequena lista para “viver uma outra vida por uma hora e meia”:

• Revi ‘Liberal Arts‘ e a experiência foi ainda melhor. O filme é atuado, dirigido e roteirizado por Josh Radnor, conhecido pela série “How I meet your mother” que nunca assisti, mas sei que tem uma legião de fãs. ‘Liberal Arts’ é sobre a vida de adulto e a saudade de ser jovem e sobretudo, ter que andar em frente! Bonito, sensível e nada clichê.

• ‘Brittany Runs a Marathon‘ é aquele filme que você julga (mal) pelo cartaz, mas é uma bela surpresa. Sou daquelas que acorda bem cedo. Antes de iniciar minhas aulas remotas de yoga, tomo o café lendo ou assistindo a algum filme aleatório escolhido na hora. Isso em torno das 6h30 da manhã! Encontrei esse filme assim. Ele fala sobre mudanças, força de vontade e amizades. Muito mais bonito do que parece.

• ‘Moxie‘ foi indicação de uma amiga. A mesma amiga que passou a adolescência e criou um zine comigo. E o filme trata disso: ser adolescente, feminista e idealista, porém nos dias de hoje e não nos meus anos 90. A trilha é uma volta à juventude pra quem é da geração das ‘riot girls’.

• ‘Broken English‘ tem um casal vivido pela Parker Posey e Melvil Poupaud, o que já vale a pena assistir. Revi há pouco tempo e também achei melhor do que da primeira vez. É sobre uma jovem mulher e suas escolhas e transformações, depois de conhecer um jovem francês em Nova Iorque. Tem alguns problemas, mas continuo achando lindo.

• Assistir a ‘Depois a louca sou eu‘ fez eu afirmar que a obra de Tati Bernardi é bem mais interessante que ouvir ela falar. Por vezes fico irritada com suas opiniões egocêntricas, preconceituosas e machistas proferidas sem autocensura em seu podcast. Mas quando suas vivências tornam-se base para roteiros de obras ficcionais, ficam bem mais interessantes. Esse filme é um deles. Com a boa interpretação de Débora Falabella.

Aceito novas sugestões de alienação desse Brasiiiillll. Me manda? E me conta também o que achou dos filmes 🙂

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